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Quinta, 28 de março de 2024

Sindicatos negociam direitos com a Fiesp.

Prezados Leitores,

O que dissemos aqui no início do debate sobre “flexibilização de direitos trabalhistas” vide link no final, está se confirmando. Mesmo sem a participação da CUT, sindicatos e centrais se reuniram ontem com a Fiesp para encontrar saídas buscando evitar o desemprego. {clique abaixo e leia mais….]

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O que escrevo no post [ acesse aqui  https://www.trabalhismoemdebate.com.br/?p=172 ] é exatamente isso que está ocorrendo, o que é ótimo para o trabalhismo brasileiro, porque mecanismo para flexibilizar e ajustar os direitos trabalhistas existe, basta que os sindicatos negociem esses ajustes momentâneos.

Eu comento ainda que o maior direito do trabalhador é o direito ao emprego, esse deve ser mantido a todo custo, para proteção das famílias, dos investimentos na qualificação da mão de obra, do desenvolvimento do país, do consumo, da queda dos índices da violência, etc.

Uma pena de que CUT não esteja enxergando a gravidade do momento. Verdade que alguns setores navegam avessos a crise mundial, mas são exceções, os índices provam que o emprego na indústria já está atingindo maior queda desde 2003, os pedidos de concessão do seguro desemprego idem, etc..

Uma das metas da negociação é a redução da jornada de trabalho e proporcionalmente do salário, em troca os empregos serão mantidos. O que a CUT diverge é que não quer negociar em bloco, mas caso a caso, categoria a categoria, o que vejo inviável do ponto de vista operacional, mas pode ser que dê certo também assim, o que não podemos é ficar de braços cruzados vendo o desemprego alcançar números alarmantes.

Temos que investir nisso, no amadurecimento das relações trabalhistas, visando a manutenção do emprego, e quando a bonança chegar, que o movimento sindical brasileiro esteja unido para cobrar a contrapartida de melhores condições de trabalho, mais emprego e renda.

Sds Marcos Alencar

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