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Sexta, 29 de março de 2024

GESTÃO PÍFIA PARA 14 MILHÕES DE DESEMPREGADOS

Por Marcos Alencar 05/10/18, sexta-feira.

Estamos nos aproximando de mais uma eleição para Presidente da República. O Brasil que eu quero é àquele com uma gestão do Ministério do Trabalho compatível com os 14 milhões de desempregados e 5 milhões dos que não mais procuram emprego.

Há mais de uma década – que não temos um Governo Federal dedicando ao Ministério do Trabalho a importância que ele merece, diante do fantasma do desemprego e dos baixos salários que sempre aterrorizou a rotina dos empregados brasileiros.

Não podemos mais aceitar que pessoas não especialistas e sem qualquer preparo e vivência no mercado de trabalho, ocupem esta pasta. O Ministério do Trabalho e Emprego é tão importante para o desenvolvimento do Brasil, assim como o Ministério da Fazenda, da Saúde e da Justiça.

O caso não se resume a ser de esquerda, de centro ou de direita, porque repousa num desinteresse político histórico. Não existe um estudo de mercado, uma análise macro com planejamento por regiões do País, etc. – não temos nada em operação voltado à geração de empregos e de empresas, de novos negócios. Não estou me referindo aqui as grandes capitais, mas as cidades que possuem potenciam de crescimento e de fomento, que poderiam sim ser um gancho para redução dessas milhares de pessoas desempregadas.

O que estou provocando aqui, é a reflexão de todos para que se exija do novo Presidente um plano (pelos próximos 20 anos! no mínimo) de gestão do desemprego.

Na grande parte dos Estados da Federação, sem medo de errar, temos pólos de desenvolvimento relacionado com os setores do turismo, da tecnologia, de alimentos (peculiares), de artigos de couro, do agronegócio, mas que surgiram (grande parte) de uma forma natural, casuística, sem um estudo e estímulo governamental.

Posso citar como exemplo de criação de nicho orquestrado pela iniciativa pública – o “porto digital” – localizado dentro da cidade do Recife, descrito no wikipédia como: “O Porto Digital é um parque tecnológico localizado na cidade pernambucana do Recife com atuação nas áreas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) e economia criativa (EC).[2] Foi fundado em 2000 com o duplo objetivo de reter profissionais qualificados na cidade e revitalizar o bairro do Recife Antigo, uma região histórica que à época estava degradada.“.

Portanto, basta analisarmos este “exitoso caso” para ficar mais do que claro que com o plantio de sementes similares a esta, espalhadas pelo “continente Brasil” – teremos inúmeros negócios surgindo e prosperando, principalmente nas cidades menores e em locais mais inóspitos, porque certamente ao receberem uma semente de geração de empregos e de negócios (com o estímulo a uma definida “expertise”) terão total dedicação e colaboração em estimular o engajamento da sua população (original e também forasteira) porque tudo é mais fácil de ser resolvido, o prefeito tem foco, os vereadores, os empresários e comerciantes, os trabalhadores, etc.

O Brasil precisa de um Governo semeador que atue de forma simples, sem subterfúgios e sem politicagem – que realmente queira bater de frente com a questão do desemprego – que vem sendo gerado não apenas pela crise econômica, mas também pelas novas tecnologias que gera toda uma mudança de hábitos da população, com reflexos direto nas atividades do setor produtivo. Precisamos estar com um olho em cada ponto dessa complexa equação, o lado da economia e da tecnologia.

Logo, é injusto colocar toda a culpa nas costas do Poder Judiciário Trabalhista e da Consolidação das Leis do Trabalho, quanto ao desestímulo a contratação de novos empregados. O que o País precisa é de estudo, estatística, análise, uma forte e especializada consultoria que vise – sem corrupção e sem interesses escusos – atacar o problema da falta de emprego, no curto e longo prazo, aplicando e replicando técnicas que sabemos que deram e que estão dando certo há anos.

Para finalizar, vamos rememorar 1957 – com a criação da Zona Franca de Manaus (citando a wikipédia) “… A Zona Franca de Manaus ou Polo Industrial de Manaus[1] é uma zona industrial na cidade de Manaus, no Brasil. Foi criada pelo decreto-lei número 3.173 de 6 de junho de 1957[2] e aprimorada dez anos depois, pelo decreto-lei 288 de 28 de fevereiro de 1967,[3] com o propósito de impulsionar o desenvolvimento econômico da Amazônia Ocidental. Administrado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), o polo industrial abriga na atualidade cerca de 600 indústrias,[4] especialmente concentradas nos setores de televisão, informática e motocicletas. Nos últimos anos, o pólo recebeu um novo impulso com os incentivos fiscais para a implantação da tecnologia de televisão digital no Brasil.

Atenção, o pólo abriga 600 indústrias! numa localidade cheia de adversidades geográficas, ora, isso demonstra com objetividade que a Zona Franca, assim como o Porto Digital, não se referem a criação de empregos por decreto e nem através de concurso público, mas um projeto de fomento e geração de um perímetro dedicado a um ramo de negócio que após semeado pelo Governo Federal, através do Ministério do Trabalho em conjunto com os demais Ministérios, pode sim ser um alento, um rumo para retirada do Brasil da crise do desemprego.

Prezados Leitores, emprego é acessório – não podemos esquecer – e para resolver o problema do desemprego, temos que motivar e estimular a geração de “empregadores” porque eles não conseguem fazer acontecer os seus negócios sem passar pela contratação de pessoas.

Vamos todos refletir e votar no dia 7, em homenagem a democracia e ao restabelecimento do emprego, a retomada de crescimento do País!

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