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Terça, 19 de março de 2024

A espada e o desemprego (reedição)

Por Marcos Alencar (11/10/2010) Reeditamos este post, por entendermos interessante a leitura do mesmo pelos que estão sofrendo a crise do desemprego, independente do crescimento do País. Hoje, com a graça de Deus e dos mercados, somos minoria de desempregados. Segue o Post: “.. Pela minha vivência e acompanhamento do drama que reveste o desemprego, resolvi escrever esse post, sem nenhuma pretensão de esgotar o tema, ou de aqui buscar explicações filosóficas ou psicológicas para justificá-lo.  A idéia é dar conforto e esperança para os trabalhadores que estão enfrentando esse fantasma, de que nem tudo está perdido e que só nos resta com esperança perseguir outro emprego. O tema compara o desemprego com a espada. Explico que faço esse paralelo, porque todas as vezes que senti algo similar [ aquela sensação de descarta, de abandono, de desprezo, de troca..] eu sempre busquei levantar a minha cabeça e olhar em volta, como diz um dito “suba no muro e olhe ao seu redor”, e graças a Deus tive o conforto de ver outros caminhos, que não estava ali o fim da linha. Quanto a “espada”, é a forja que a mesma passa para se tornar mais resistente, mais maleável e afiada. Uma espada para cortar e resistir aos trancos dos golpes do adversário, precisa ser flexível, pois sem essa maleabilidade a mesma resiste, resiste, e quebra. Imagine quanto o ferreiro bate no fio da espada, quanto ela é aquecida, para chegar a uma boa tempera? Aos que perderam o emprego, que estão depressivos e desesperançosos, tudo isso acrescido com as dívidas que batem a porta [ o colégio das crianças, o plano de saúde, o iptu, o condomínio, etc…..] sugiro não abrir mão da alegria, do agradecer a saúde que tem, a experiência acumulada, o valor pessoal, a honestidade, o caráter, busque olhar os outros angulos do problema e simular a “espada” reverter toda essa tristeza em energia positiva, de que esse mau momento servirá para forjá-lo, para ficar mais resistente e afiado aos novos desafios. Entenda que as empresas não podem prosseguir sem a inteligência emocional dos seus empregados, que o Mundo gira e as relações não param de acontecer, da mesma forma que uma empresa fecha, outra se abre ou outra amplia a sua atuação para aquele mercado que passa a ser promissor, é um ciclo. Importante também que o desempregado pense nas suas habilidades de empreendedor, e que possa ser essa a oportunidade de voar solo, de ter o seu próprio negócio, sem empregar nele as economias que restam, mas sim a experiência que agregou nesses últimos anos de empregado. É preciso que se entenda que para ser feliz, realizado, e pagar as suas contas, você não precisa de uma carteira assinada, mas de um trabalho, e que esse pode se materializar sendo de forma autônoma [prestação de serviços] ou através de uma pessoa jurídica. Outra dica é se movimentar, porque dificilmente – quando enfrentamos um problema desses – ficar parado dentro de Casa, martelando as dívidas, que poderia ter sido feito isso ou aquilo para não ter perdido o emprego, ou economizado mais, etc.. vivendo o passado, não é um bom caminho. O bom caminho e gerar oportunidades, ir para frente, buscar novos horizontes, fazer novos contatos, pedir ajuda aos amigos, conscientizar os familiares que a situação mudou e que precisam reduzir os custos. O problema do desemprego é social, portanto, deve ser democratizado. Não é vergonha alguma ser descartado, demitido de forma sumária, é algo normal diante desse quadro. Portanto, não se considere menor do que ninguém por conta de ter sido o escolhido, nem perca o seu tempo se justificando para quem quer que seja do por que da demissão, apenas dê a notícia e humildemente informe que está disposto a assumir novo emprego. Apesar de ser um assunto chato, quanto mais pessoas souberem das suas capacidades e que você está disponível, mais chances de arrumar um novo emprego terá, as oportunidades vão surgindo naturalmente. Evite pensar no futuro de forma trágica, do tipo “e se eu passar um ano sem encontrar nada, como vai ser? ” porque isso de nada adianta, o que tem que ser feito é enxugar as despesas ao máximo com responsabilidade e equilíbrio [ sem precipitação, se aconselhando com pessoas da sua confiança e que estão com a cabeça mais fria para pensar ] e seguir em frente, ser persistente, criar um estigma “jamais vou desistir de encontrar um bom e novo emprego” e trabalhar muito nessa mesma direção, tudo que for fazer sempre pensar, se está alinhado com essa sua urgente necessidade, de encontrar um novo emprego. Boa sorte!”  ]]>

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